sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ascima entende que o MPF deveria estar na reunião do DSEI/SESAI-MA realizada em Barra do Corda


A presidente da Ascima, Libiana Pompeu, representando 22 comunidades indígenas entende que na reunião do gestor do DSEI/SESAI-MA com representantes dos sub-pólos de Barra do Corda, ocorrida no último dia 16, na sede da AABB de Barra do Corda e que terminou sem consenso, deveria ter tido a participação do Ministério Público Federal.

Pelo fato do MPF ser o órgão do qual os indígenas entendem como fiscalizador a Ascima cobra a atenção do referido órgão por se tratar de orçamento de R$ 16 milhões destinados para a saúde indígena da região. Para Libiana Pompeu os representantes do DSEI/SASAI-MA não estão agindo de acordo com as reivindicações da maioria das lideranças indígenas que inclusive já tinham aceito uma proposta anterior da qual dizia que cada um dos sete sub-pólos teria uma equipe composta de 01 Dentista, 01 Enfermeiro (a), 08 Técinos em Enfermagem, 11 Agentes de Saúde Indígena e 04 Agentes de Saneamento, onde na reunião a proposta foi totalmente diferente da anterior. Os representantes do DSEI/SESAI-MA Srs. Licínio Carmona e Izidio propuseram mudança geral nas equipes de saúde o que
provocou indignação na maioria das lideranças. Ao final da reunião que não houve consenso, os representantes do DSEI/SESAI-MA elaboraram uma ata do qual não consta as assinaturas de todas as lideranças indígenas inclusive das 22 comunidades que a Ascima representa.
Nesta Sexta-feira 24, a Ascima estará entrando com uma representação junto ao MPF para o alertar sobre este fato e outro mais preocupante ainda. Depois desta reunião em Barra do Corda, os profissionais vieram para a cidade bastante preocupados quanto a situação e com isso, as comunidades indígenas neste momento estão desassistidas, ou seja, na área da saúde atualmente o indígena não conta com ninguém.

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