sábado, 22 de setembro de 2012

Desfile da Escola Uwanog no 7 de setembro

Os alunos da Escola Indígena Uwanog da Aldeia Mainumy fizeam uma bela apresentação no desfile de 7 de setembro, em frente a Praça Melo Uchoa, centro de Barra do Corda. Os preparativos para o desfile/apresentação dos alunos indígenas aconteceu na Casa de Apoio índia Muanumy, localizada na Rua Luis Domingues, no centro. Em sua passagem pelo local destinado às escolas participantes do desfile de 7 de setembro, a Escola Indígena Uwanog foi bastante aplaudida por apresentar a tradição de uma das culturas de Barra do Corda e região.

Um fato lementável foi a não exibição do momento do desfile da escola Uwanog nas TVs local. "Haviam cinegrafistas fazendo o registro do evento, onde entendo que todas as escolas a se apresentarem tenham importância única e idêntica. Fatos como este deixa a entender que estamos sendo alvo de retaliações, sem sabermos quais as razões.Temos sempre trabalhado para que possamos proporcionar mais visibilidade de nossos costumes, de nossos trabalhos e principalmente esta luta árdua que deveria ter o apoio daqueles que tem a oprtunidade de fazr sua parte mas preferem defender a inércia e o atraso", desabafa a presidenta da Ascima, Libiana Pompeu.

sábado, 18 de agosto de 2012

Aldeia Indígena Mainumy realiza tradicional festa do Muquiado





A comunidade da Aldeia Mainumy comemorou no último dia 7, o tradicional Muquiado (a festa da menina moça). A festa que recebe o nome de Muquiado é realizada para festejar a menarca, ou seja, quando acontece a primeira mestruação das índias, que passam da fase  infantil  para a adolescência.  A partir deste ritual elas já estão prontas para casar e constituir família. A presidenta da ASCIMA Libiana Pompeu junto com sua equipe organizou a festa que mobilizou toda a Aldeia. "Precisamos de muito insentivo do poder público (municipal, estadual e federal) para mantermos viva toda esta tradição de nossa cultura, não só o Muquiado mas também todas as outras festas tipicas de nossa etnia", alerta Libiana Pompeu.

sábado, 28 de julho de 2012

Nessa colcha de retalhos falta você!




Solicitamos a solidariedade de tod@s as pessoas que queiram nos ajudar doando roupas, cobertores, calçados enviando para o endereço abaixo:
Rua Combatente Arnaldo Airton alencar 181 
BairroINCRA
CEP .65950000
Barra do Corda-Maranhão - Brasil
Agradecemos a solidariedade de todos!

Cidadania poderia ser sinônimo de solidariedade! Mas se solidariedade não fosse palavra e sim ação? Solidariedade, fazer o bem não tem preço!
Aline Diedrich

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Por melhorias das comunidades: Presidenta Libiana e a secretária adjunta de educação do estado Graça Tajra



Em busca de melhores condições para a educação nas aldeias indígenas ligadas à Ascima, a presidenta da entidade, Libiana Pompeu e seu vice, Antonio Tavares, estiveram em São Luís, para tratar de assuntos do setor. Libiana foi recebida pela secretária adjunta de educação, Dra. Graça Tajra, oportunidade em que foram apresentadas algumas das reividicaçoes para comunidades indígenas. Para a Secretaria de Estado da Educação foram solicitadas a construção da escola Uwanog na aldeia Mainumy e reforma da escola na aldeia Patizal. Sempre em busca de melhorias para as comunidades indígenas através da Ascima, Libiana Pompeu tem o apoio e credibilidade junto aos líderes indígenas e órgãos do estado.

Ascima segue seu desafio em tentar audiência com presidente da Funai


Uma verdadeira luta, é assim que podemos definir as inúmeras tentativas da ASCIMA - Associação Casa de Apoio Comunitário Índia Mainumy, em conseguir uma audiência com a presidenta da Funai, Marta Maria do Amaral Azevedo. O objetivo desta audiência é tratar de assuntos de extrema urgência para os povos indígenas da região de Barra do Corda. Para a presidenta da Ascima, Libiana Pompeu, é uma luta contra o tempo. " A Ascima tem 22 aldeias associadas e precisamos chegar até a presidência da Funal para que lá possam tomarem conhecimento da nossa realidade. Lutamos por melhores condições de saúde, infra estrutura, melhor qualidade de vida para nosso povo. Não queremos de maneira nenhuma que o nosso povo chegue ao ponto de caçar restos de comida nos lixões, como acontece com indígenas na vizinha cidade de Grajaú. Já tentamos esta audiência através de e-mail, enviando documento ofícil, contatos de amigos em Brasília e até a gora nada. Esperamos que a presidenta da Funai se sensibilize com a nossa causa que é humana e pela vida", esclarece Libiana Pompeu.

Festa Junina na Aldeia Mainumy






A comunidade da Aldeia Mainumy promoveu sua festa junina. Crianças, professores e pais de alunos participaram da brincadeira com muita alegria e descontração.

sábado, 16 de junho de 2012

Índios guajajaras estão tirando sustento de lixão em Grajaú

 
Uma reportagem exibida no JMTV 2ª Edição desta segunda-feira (11) mostrou a situação em que estão vivendo os indígenas guajajaras que, por falta de assistência, têm migrado para as periferias das cidades do Maranhão.
Segundo a guajajara Libiana Pompeu dos Santos, as crianças estão morrendo. "Falta atendimento de saúde para diarreia, gripe, pneumonia", contou. A indígena faz parte de um grupo de representantes dos guajajaras que procuraram o Ministério Público Federal para denunciar a falta de assistência médica, além da ausência de medicamentos e transporte.
Em vídeo, o repórter Sidney Pereira mostrou uma tribo que está vivendo em uma oca de lona e papelão montada na periferia de Grajaú, a 555 quilômetros de São Luís. No lugar, indígenas grávidas e crianças passam o dia à espera dos caminhões de limpeza urbana sob nuvens de fumaça, em meio a urubus. O objetivo é encotrar algo, em meio ao lixo, que ajude no sustento da família.
O risco de contaminação é maior porque, muitas vezes, eles acabam consumindo alimentos encontrados em meio ao lixo hospitalar, onde podem ser encontradas seringas e medicamentos usados.

Do G1 MA com informações da TV Mirante

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Líder indígena é assassinada com dois tiros na Aldeia Coquinho II, no Centro-Sul do Maranhão

Em protesto, índios vão bloquear BR-226 na próxima quinta-feira (3), para cobrar do poder público mais segurança na região.

G1 Ma

Foto: ìndios do Maranhão

A líder indígena Maria Amélia Guajajaras, pertencente a tribo Guajajaras, foi assassinada neste sábado (28) por volta das 14h com dois tiros. O principal suspeito do crime, de acordo com testemunhas, mora com um índia da mesma aldeia da vítima. Após a execução, o assassino fugiu da localidade.
A indígena era líder da Aldeia Coquinho II, da reserva Canabrava, localizada entre os municípios de Grajaú, Barra do Corda e Jenipapo dos Vieiras, região centro-sul do estado do Maranhão.
De acordo com o líder da Aldeia Bananal, a cacique teria sofrido represália de pessoas que assantam na reserva e devido a uma manifestação realizada por parte da aldeia solicitando do poder público mais segurança na rodovia BR-226, que corta as três cidades . Segundo ele, o número de assalto naquela região tem aumentado.
Manifestação
O caso da morte da líder indígena foi registrado na Delegacia Regional do município de Grajaú. Por conta da morte da cacique, os índios estão organizando uma manifestação para a próxima quinta-feira (3). Eles pretendem fechar a BR-226 para cobrar do poder público mais segurança na região. Além de um posto Policia Rodoviária Federal e das outras polícias, os indígenas pedem também monitoramento das aldeias situadas na região.
“O problema não é um conflito indígena e sim de segurança pública. Já fizemos várias manifestações, mas ainda não obtivemos nenhuma resposta dos órgãos competentes. Estamos lutando pela segurança das pessoas que passam pela região”, explicou o líder da Aldeia Bananal.
O corpo da líder índígena assassinada foi velado e enterrado no final da tarde deste sábado (28) na própria aldeia Coquinho II. A cacique, de 57 anos, deixa 7 filhos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Porque dia do Índio?


Hoje é o dia do Índio, mas você sabe quando e como começou a comemorar esta data? O Ih, Falei! pesquisou e trouxe as informações até você.
Em 1940, o México realizou o I Congresso Indigenista, em que iriam ser discutidos assuntos referentes à qualidade de vida dos índios. 
Os próprios Índios também foram convidados a participar do Congresso, mas como estavam acostumados a serem desrespeitados, preferiram não participar.
Mas após alguns dias, os Índios entraram em um acordo e decidiram que iriam participar do Congresso, já que lá seriam discutidos problemas que dizem respeito a eles. A data em que foi tomada esta decisão tão importante era 19 de abril de 1940, por isso este dia se tornou o dia do Índio.
Em 1943, Getúlio Vargas, que era o atual presidente do Brasil, decretou que todo dia “19 de abril” seria comemorado o dia do Índio no Brasil.

domingo, 1 de abril de 2012

Reportagem Mostra as Dificuldades dos Índios do Maranhão Para Conseguir Atendimento Médico

A tribo formada por 52 índios, a maioria crianças e idosos, vive praticamente isolada e sofre com a falta de médicos.

No Maranhão, vivem cerca de 32 mil indígenas, que são obrigados a sair das aldeias quando precisam de atendimento médico. Quando chegam na cidade, o drama só aumenta.

Maria Salete Krikati viajou cerca de 70 quilômetros em busca de atendimento na Casa de Apoio à Saúde Indígena de Imperatriz, sudoeste do Maranhão. Encontrou as enfermarias desativadas, camas enferrujadas, colchões rasgados, sem lençol, e banheiros sujos.

Maria Aurora veio de mais longe, viajou cerca de 300 quilômetros para fazer uma cirurgia de catarata, mas corre o risco de perder a visão por causa da demora no atendimento.

Os indígenas também se queixam da falta de transporte para os pacientes. Uma ambulância foi abandonada, enquanto mulheres e crianças se arriscam em uma viagem perigosa na carroceria de uma caminhonete da Fundação Nacional de Saúde.

O Ministério Público Federal entrou com ação civil pública na justiça em 2008 cobrando providências na Casa de Apoio à Saúde Indígena de Imperatriz.

Segundo Arão Guajajara, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena, falhas na política de assistência aos índios provocam sérias consequências nas aldeias. “O alcoolismo, a questão da prostituição, a contaminação de algumas pessoas com HIV, a questão social com crianças e adolescentes, há crianças nos municípios catando lixo. Quem vai dar uma resposta a esse problema social?”, questiona.

Lucínio Brito Carmona, chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena do Maranhão, reconhece as carências no atendimento aos índios e promete uma solução. "Vamos levantar a real situação da saúde indígena e ainda este ano, vamos construir a Casa de Apoio à Saúde Indígena e um posto de saúde".

A Justiça do Maranhão deu um prazo de 120 dias para que o Governo Federal, por meio da Funasa, melhore a assistência à saúde dos índios.

Globo Rural

sexta-feira, 23 de março de 2012

Merenda escolar será entregue próxima semana

A partir do início da próxima semana, será feita a entrega da merenda escolar para as comunidaes indígenas associadas a Ascima. Agora esta merenda pode ser comprada aqui mesmo em Barra do Corda, diferentemente do que acontecia outrora. Para a presidente da Ascima, Libiana Pompeu, "lutar para melhorar e facilitar a vida do nosso povo é o nosso desafio, e melhorar a qualidade da merenda e fazer estas compras aqui mesmo é uma conquista", finaliza a presidente.

terça-feira, 20 de março de 2012

Saúde: Assinaturas de contratos não condiz com a realidade


Uma nova reunião foi feita para tratar das questões dos contratos das equipes de saúde indígena da região de Barra do Corda. O encontro desta vez foi no Sindicato dos Trabalhores e Trabalhadoras Rurais, onde foi selebrado a confirmação de contratos de equipes de várias áreas. Com o Dr. Izidio fechando os contratos de algumas equipes, a cacique e presidente da Ascima, Libiana Pompeu iniciamente não foi chamada para participar dos detalhes finais para assinaturas de contratos da equipe que terá a missão de atender 22 aldeias, o que representa 1858 indígenas. Libiana cobrou junto ao responsável pelos contratos a equipe de saúde para suas comunidades. O certo é que, estranhamente as outras áreas tiveram suas equipes completas e as das comunidades da Ascima ficaram reduzidas e faltando dois técnicos em enfermagem. Libiana Pompeu tem procurado explicações para esta diferença de tratamento, "estarei indo ainda esta semana até São Luís, para cobrar o complemento de nossa equipe junto ao DISEI/SESAI-MA", disse a presidente da Ascima.

domingo, 18 de março de 2012

Impasse: Assinatura de contratos dos profissionais da saúde indígena ganha um novo capítulo


O que era pra ser o ato de assinaturas de contratos das equipes de saúde indígena, terminou num impasse acalorado na última quinta-feira 15, na sede do SINDSEP de Barra do Corda, localizada no bairro Canadá. 
Reunidos em dois períodos para finalizarem o que já tinha sido acordado antes entre o DSEI/SESAI-MA e as lideranças índigenas para as assinaturas dos contrados das equipes de saúde, uma só liderança acabou não aceitando as propostas que anteriormente havia sido debatida e aprovada em assembleia. Esta recusa foi o suficiente para o Dr. Izidio que estava na oportunidade represtentando o DSEI/SESAI definir pela não assinatura dos contratos das equipes, e como consequência os caciques se revoltaram e reinvindicaram por mais respeito com os seus direitos e que as comunidades não podem ficar prejudicadas por uma única pessoa. Foi solicitada a presença da imprensa para acompanhar e divulgar toda a situação para que a sociedade tenha conhecimento. O certo é que são R$ 16 milhões destinados para a saúde indígena da região de Barra do Corda, e que as comunidades não podem ficar desassistidas por questões burocráticas de uma minoria. A cacique Libiana Pompeu cobrou indignada o cumprimento do que foi acordado antes pela SESAI. Uma nova reunião será realizada para tentar se chegar ao entendimento pelos contratos desses profissionais.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Ascima: Trabalhando pelas causas indígenas

 
Diante de desafios com o propósito de desenvolver um trabalho focado na luta por melhores condições para os povos indígenas da região, a Ascima tem atualmente responsabilidade com 22 aldeias, onde a atenção tem sido um marco importante para todas elas. Com a possibilidade de fechamento de algumas associações em razão de mudanças feitas por parte de orgãos estaduais responsáveis por alguns setores indígenas, a presidente da Ascima, Libiana Pompeu, informa que a entidade se coloca à inteira disposição para ajudar as demais comunidades indígenas. O Nosso trabalho é intenso porque dedico o meu tempo juntamente com os colaboradores buscando alternativas que venham proporcionar melhorias para o nosso povo, e as comunidades que confiam no nosso trabalho sentem as mudanças, o que nos deixa entender que estamos no caminho certo, e continuaremos em busca de avanços, disse Libiana Pompeu.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ascima: Campanha de vacinação foi concluída com sucesso


A campanha de vacinação contra a Febre Amarela, Pólio, Tétano e Tríplice Viral nas 22 aldeias vinculadas a Ascima - Associação Casa de Apoio Comunitário Índia Mainumy, foi concluída com êxito. A campanha teve início dia 31 de janeiro, com previsão de encerramento dia 8 de fevereiro, mas a presidente da Ascima, Libiana Pompeu, tinha como objetivo que a campanha chegasse a todos os indígenas dessas comunidades, e por isso, o período de vacinação foi prorrogado até o dia 24 de fevereiro, sendo concluído na última sexta-feira. Ao todo foram vacinados 1682 indígenas nas 22 aldeias.
Segundo Libiana Pompeu, ações como esta é uma das provas de estarmos trabalhando com compromisso para com as comunidades. "O nosso desafio continua, onde o objetivo principal é continuar lutando pela garantia de melhores condições para as comunidades indígenas", disse Libiana.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ascima entende que o MPF deveria estar na reunião do DSEI/SESAI-MA realizada em Barra do Corda


A presidente da Ascima, Libiana Pompeu, representando 22 comunidades indígenas entende que na reunião do gestor do DSEI/SESAI-MA com representantes dos sub-pólos de Barra do Corda, ocorrida no último dia 16, na sede da AABB de Barra do Corda e que terminou sem consenso, deveria ter tido a participação do Ministério Público Federal.

Pelo fato do MPF ser o órgão do qual os indígenas entendem como fiscalizador a Ascima cobra a atenção do referido órgão por se tratar de orçamento de R$ 16 milhões destinados para a saúde indígena da região. Para Libiana Pompeu os representantes do DSEI/SASAI-MA não estão agindo de acordo com as reivindicações da maioria das lideranças indígenas que inclusive já tinham aceito uma proposta anterior da qual dizia que cada um dos sete sub-pólos teria uma equipe composta de 01 Dentista, 01 Enfermeiro (a), 08 Técinos em Enfermagem, 11 Agentes de Saúde Indígena e 04 Agentes de Saneamento, onde na reunião a proposta foi totalmente diferente da anterior. Os representantes do DSEI/SESAI-MA Srs. Licínio Carmona e Izidio propuseram mudança geral nas equipes de saúde o que
provocou indignação na maioria das lideranças. Ao final da reunião que não houve consenso, os representantes do DSEI/SESAI-MA elaboraram uma ata do qual não consta as assinaturas de todas as lideranças indígenas inclusive das 22 comunidades que a Ascima representa.
Nesta Sexta-feira 24, a Ascima estará entrando com uma representação junto ao MPF para o alertar sobre este fato e outro mais preocupante ainda. Depois desta reunião em Barra do Corda, os profissionais vieram para a cidade bastante preocupados quanto a situação e com isso, as comunidades indígenas neste momento estão desassistidas, ou seja, na área da saúde atualmente o indígena não conta com ninguém.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Saúde Indígena: Reunião do Gestor do DSEI/SESAI-MA com representantes dos sub-pólos de Barra do Corda terminou sem acordo entre as partes



Durante a reunião geral  do gestor do DSEI/SESAI-MA, Licínio Brites Carmona e representantes dos sub-pólos indíginas de Barra do Corda, realizada na quinta 16, na AABB- Associação Atlética Banco do Brasil, nesta cidade, terminou sem um acordo viável para atender as reinvidicações dos indígenas. Um dos problemas foi uma proposta que havia sido sugerida pelo Sr. Licínio para algumas lideranças em sua secretaria em São Luis, onde o mesmo tinha definido que cada um dos sete sub-pólos ficaria com uma equipe composta por 01 Dentista, 01 Enfermeiro(a), 08 Técnico(a) em Enfermagem, 11 Agentes de Saúde Indígena e 04 Agentes de Saneamento, o que foi prontamente aceito pelos representantes das comunidades. A surpresa veio nesta reunião, onde a proposta apresentada foi simplesmente diferente do que tinha sido acordado anteriormente, o que causou indignação em muitos líderes. A direção do DSEI/SESAI-MA disse que pretende modificar o quadro de profissionais da saúde indígena em Barra do Corda, o que mostra uma total falta de respeito com estes profissionais e principalmente com as comunidades indígenas onde podemos citar: A entidade sabe quanto tempo a maioria destes profissionais trabalham nas comunidades? A entidade chegou a consultar se os indígenas estão satisfeitos ou não com o tipo de serviço que lhes é prestado? Se eles querem ou não mudança? Tudo isso tem de ser levado em consideração, porque estes povos é quem deve sugerir as alternativas por um direito que os assiste.

Ação e falta de atitude

Dentro desta discussão o representante da etnia Kanela, Sr. Eduardo, defendeu sistematicamente as propostas outrora prometidas, e com esta sugestão de mudança foi firme a não aceitar esta mudança que pegou a todos de surpresa. A representante dos Guajajaras Sra. Erismar Constantino, sequer sugeriu algo em defesa da etnia.

Defendendo o que vem dando certo

 Em dado momento da reunião um dos representantes que veio para tratar da situação, chegou a pedir para a presidente da Ascima, Libiana Pompeu calar a boca. Tudo isso por Libiana defender o modelo que vem sendo desenvolvido, com os profissionais trabalhando nas comunidades indígenas que já conhecem e os indígenas já se sentirem familiarizados com essas pessoas. Outras comunidades também não aceitaram as imposições por defenderem o modelo que vem dando resultado em benefício do povo indígena da região.

Lideranças indígenas unidas em prol de melhorias na saúde



Na manhã desta quinta-feira (16), as lideranças indígenas e profissionais da saúde da Ascima se reuniram para participarem de uma grande reunião com representantes do SESAI - Secretaria Especial da Saúde Indígena, DSEI - Distrito Sanitário Especial Indígena e FUNAI local, com o objetivo de debaterem sobre as melhorias da saúde desses povos.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Buscando conhecimento



Procurando aprimorar seus conhecimentos, os indígenas tem se interessado por melhorar aquilo que já fazem. Recentemente, alguns participaram com êxito do treinamento trabalhador nas áreas de Piscicultura, cultivo de plantas industriais e de transformação da mandioca. Foram treinados 16 na área de piscicultura, 16 em cultivo de plantas industriais e 15 na transformação da mandioca. O treinamento foi ministrado por uma equipe do SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, possibilitando aos indígenas conhecer novas técnicas. Este momento é muito importante para todos por mostrar que os indígenas procuram evoluir aproveitando as oportunidades que lhe são oferecidas. Para os treinados a esperança é que surja alguma instituição que possa oferecer condições para atuarem nas áreas que adquiriram conhecimento. Este treinamento é mais uma conquista da presidente da Ascima, Libiana Pompeu, para as comunidades indígenas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Educação: Ascima consegue melhoria na merenda escolar


 A presidente da Ascima, Libiana Pompeu foi recebida em audiência na supervisão escolar indígena, na capital maranhense. Libiana reivindicou que a compra da merenda escolar das aldeias Cacimba Velha, Sumauma e outras, atualemnte feitas em Presidente Dutra, fossem realizadas em Barra do Corda a exemplo das demais. A adjunta da Sra. Ana Aires, atendeu prontamente a reivindicação. Libiana Pompeu reafirma o comprometimento do estado em contribuir com os povos indígenas e destacou também a importância da melhoria na qualidade da merenda escolar. O nosso desafio é lutar sempre por melhores condições de vida para o nosso povo, disse Libiana.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Artesanato: Uma arte da cultura indígena


 Cada povo indígena tem uma maneira própria de expressar suas obras, desta forma podemos dizer que não existe arte indígena e sim artes indígenas.

Na região de Barra do Corda, os indígenas produzem os mais variados tipos de trabalho artesanal, uma tradição em toda e qualquer tribo. Aqui mostramos uma mulher da etnia Guajajara produzindo rede com material de boa qualidade, o que proporcionará também uma grande durabilidade.

A presidente da Ascima, Libiana Pompeu pretende criar mecanismos para que o trabalho artesanal se torne algo forte e reconhecido, tornando estes artistas mais valorizados pelo trabalho desempenhado e principalmente por manter esta tradição na etnia.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Novos rumos para a educação indígena


Comunidades indígenas da Ascima receberam recentemente a presença do Gestor Regional de Educação, José Benones Lopes de Sousa, para juntos tratarem de assuntos do setor. Foi uma oportunidade para o Gestor conhecer de perto a realidade e ao mesmo tempo já iniciar algumas mudanças de melhorias.

Foram empossados novos professores para as comunidades, e de acordo com as necessidades foram feitas onze substituições, sendo uma na escola Anísio Guajajara na aldeia Cacimba Velha (município de Jenipapo dos Vieiras), duas na escola São Benedito, da aldeia Pedrinha, que tem o líder Natalino como Cacique, sete na escola Juliana Rodrigues, na aldeia Patizal, cuja liderança fica a cargo da cacique Marinalva, e uma na escola Indígena U`wanog, na aldeia Mainumy, que tem Libiana Pompeu como líder.

O Gestor José Benones fez a entrega de materias escolares, onde os livros estão com textos na língua Guajajara, uma forma de educar e preservar as tradições da etnia. Neste mês de fevereiro, está prevista  a chegada de materias para as escolas das comunidades.

Segundo a presidente da Ascima, Libiana Pompeu, as aldeias tem recebido atenção especial por parte do estado no setor da educação. Libiana informa ainda que a supervisora da educação indígena Maria Angela, tem contribuído bastante para que estas melhorias aconteçam.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A luta das mulheres indígenas


Tem sido um grande desafio para as mulheres das aldeias pertencentes a Ascima, principalmente para aquelas que estão gestantes e as que acabaram de ter seus filhos. O direito a saúde é sagrado a todos, mas as comunidades enfrentam algumas barreiras no dia-a-dia. As mulheres gestantes tem dificuldades para fazerem o pré-natal e ter o acompanhamento devido, as que já tiveram bebê também precisam ter a atenção necessária. Recentemente uma mulher teve a criança ainda na aldeia e teve de ser levada as pressas para a cidade, para que a criança não tivesse problemas de infecção e outros males. As indigenas reclamam das dificuldades para se obter uma ultrasson na cidade. A Ascima através da sua presidente Libiana Pompeu, tem dado o suporte necessário para as comunidades, enfrentado com elas os obstáculos em busca de conquistas para todos.

MPF/MA quer que a Funai promova a fiscalização da terra indígena Araribóia e apure as condições atuais dos índios da etnia awá-guajá que vivem nela

 
O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) recomendou à Fundação Nacional do Índio (Funai) que promova com urgência a fiscalização da terra indígena Araribóia, onde vivem indígenas isolados da etnia awa-guajá, em Arame (MA). O MPF/MA quer que a FUNAI apure as notícias de violência contra indígena por madeireiros que vêm praticando extração ilegal de recursos naturais na região.
 
Além de identificar os ilícitos ambientais, incluindo a ocupação indevida da terra, o MPF/MA também quer que a Funai promova o deslocamento de uma equipe técnica de servidores especializados no trabalho de identificação dos indígenas isolados, a fim de apurar a veracidade das notícias de violência em relação aos awá-guajá.
 
A partir do apurado, o MPF/MA solicita à FUNAI que implemente medidas eficazes de proteção específicas e diferenciadas voltadas aos indígenas isolados, de modo a garantir a integridade física e cultural deles.
 
A ação deverá ser realizada em conjunto com a Superintendência da Polícia Federal no Maranhão (PF/MA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
 
As providências administrativas e criminais cabíveis decorrentes dos fatos serão realizadas em caráter sigiloso. O prazo fixado para a Funai atender à recomendação é de 15 dias(Assessoria da Procuradoria da República no Maranhão).

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ascima: Começa a campanha de vacinação nas aldeias


Teve início nesta terça 31, a campanha de vacinação contra a Febre Amarela, Pólio, Tétano e Tríplice Viral nas aldeias vinculadas a Ascima - Associação Casa de Apoio Comunitário Índia Mainumy. O período de vacinação vai até o próximo dia 8 de fevereiro, atendendo aproximadamente cerca de 1630 indígenas nas 22 aldeias.

Isto faz parte do plano de ação desenvolvido pela presidente da Ascima, Libiana Pompeu e sua equipe.  Libiana relata que, o compromisso da entidade é trabalhar para garantir melhores condições para as comunidades.