sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Saúde Indígena: Reunião do Gestor do DSEI/SESAI-MA com representantes dos sub-pólos de Barra do Corda terminou sem acordo entre as partes



Durante a reunião geral  do gestor do DSEI/SESAI-MA, Licínio Brites Carmona e representantes dos sub-pólos indíginas de Barra do Corda, realizada na quinta 16, na AABB- Associação Atlética Banco do Brasil, nesta cidade, terminou sem um acordo viável para atender as reinvidicações dos indígenas. Um dos problemas foi uma proposta que havia sido sugerida pelo Sr. Licínio para algumas lideranças em sua secretaria em São Luis, onde o mesmo tinha definido que cada um dos sete sub-pólos ficaria com uma equipe composta por 01 Dentista, 01 Enfermeiro(a), 08 Técnico(a) em Enfermagem, 11 Agentes de Saúde Indígena e 04 Agentes de Saneamento, o que foi prontamente aceito pelos representantes das comunidades. A surpresa veio nesta reunião, onde a proposta apresentada foi simplesmente diferente do que tinha sido acordado anteriormente, o que causou indignação em muitos líderes. A direção do DSEI/SESAI-MA disse que pretende modificar o quadro de profissionais da saúde indígena em Barra do Corda, o que mostra uma total falta de respeito com estes profissionais e principalmente com as comunidades indígenas onde podemos citar: A entidade sabe quanto tempo a maioria destes profissionais trabalham nas comunidades? A entidade chegou a consultar se os indígenas estão satisfeitos ou não com o tipo de serviço que lhes é prestado? Se eles querem ou não mudança? Tudo isso tem de ser levado em consideração, porque estes povos é quem deve sugerir as alternativas por um direito que os assiste.

Ação e falta de atitude

Dentro desta discussão o representante da etnia Kanela, Sr. Eduardo, defendeu sistematicamente as propostas outrora prometidas, e com esta sugestão de mudança foi firme a não aceitar esta mudança que pegou a todos de surpresa. A representante dos Guajajaras Sra. Erismar Constantino, sequer sugeriu algo em defesa da etnia.

Defendendo o que vem dando certo

 Em dado momento da reunião um dos representantes que veio para tratar da situação, chegou a pedir para a presidente da Ascima, Libiana Pompeu calar a boca. Tudo isso por Libiana defender o modelo que vem sendo desenvolvido, com os profissionais trabalhando nas comunidades indígenas que já conhecem e os indígenas já se sentirem familiarizados com essas pessoas. Outras comunidades também não aceitaram as imposições por defenderem o modelo que vem dando resultado em benefício do povo indígena da região.

Um comentário:

  1. Nao da pra entender este artigo, se o projeto esta dando certo e os indios estao satisfeitos, por que querer alterar? Deveriam era introduzir um médico (que é obrigatorio) e nao tirar os profissionais que ja trabalham la. Quem faz a receita, nao é o médico? Isso é violaçao dos direitos dos indios e também da Constituinte, pois todo brasileiro tem direito à saude.

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